terça-feira, 18 de maio de 2010

Direitos Fundamentais e Poesia

Compartilho com os amigos e as amigas do blogue poesia do poeta piauiense Mario Faustino, que ajudou a quebrar a mania monocromática do direito na aula de “Direitos Fundamentais e Desenvolvimento”, ministrada pelo Prof°. Edilsom Farias na especialização de Direito Público da Universidade Federal do Piauí (UFPI) no último sábado (15/05).

Dentre os variados temas abordados, tivemos a homoafetividade, cujo texto de referência era introduzido por esse poema tão bonito e pertinente. Mais uma prova de que a arte, o belo, o lúdico podem sim fazer parte da realidade de uma sala de aula em que se ensina-aprende o direito, contribuindo para a ampliação da sensibilização diante de temas relevantes, mas pouco debatidos no ensino jurídico tradicional.

Aí o poema lá declamado:

Por não ter esperança de beijá-lo
Eu mesmo, ou de abraçá-lo,
Ou contar-lhe do amor que me corrói
O coração vassalo,
Vai tu, poema, ao meu
Amado, vai ao seu
Quarto dizer-lhe quanto, quanto dói
Amar sem ser amado,
Amar calado.

(Mário Faustino – Poeta e Crítico. Defensor da livre expressão sexual e Militante da homoafetividade).*



*Extraído do texto: “O olhar sobre as homossexualidades”- Edilsom Farias- Professor da Universidade Federal do Piauí- Promotor de Justiça do Ministério Público, no mesmo estado.

4 comentários:

  1. Belíssimo poema!!! O clima na sala de aula foi outro após a declamação do poema por Nayara. Acho que todas as aulas deveriam começar com um poema, vocês não acham? Sugiro ao blog que faça uma enquete sobre isso, hehehehe.

    Que tal um poema antes do café da manhã?

    Um abraço a todos!
    Simplicio Leite

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  2. Bah Nayara, que iniciativa doce e profunda , assim como soam ser a maioria dos poemas...

    Meus parabéns! Acho que seria uma ótima idéia que a cada início de aula se tivesse um pouco mais de ludicidade e poesia, o povo do direito necessita e muito recuperar o encanto perdido.

    Grande abraço!

    Roberta

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  3. Obrigada, Roberta!

    :)

    Também concordo com você a respeito do "povo do direito"...

    Abraço, guria!

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